{"id":5894,"date":"2024-07-21T18:45:59","date_gmt":"2024-07-21T21:45:59","guid":{"rendered":"https:\/\/gmunck.com.br\/?page_id=5894"},"modified":"2024-07-21T18:54:05","modified_gmt":"2024-07-21T21:54:05","slug":"locacao-de-munck-em-porto-feliz","status":"publish","type":"page","link":"https:\/\/gmunck.com.br\/locacao-de-munck-em-porto-feliz\/","title":{"rendered":"loca\u00e7\u00e3o de munck em Porto Feliz"},"content":{"rendered":"\t\t
\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t
\n\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\"\"\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/section>\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t
\n\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t
\n\t\t\t
\n\t\t\t\t\t
<\/div>\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t
\n\t\t\t

loca\u00e7\u00e3o de munck em Porto Feliz<\/h3>\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\n\t\t\t\t\t\t<\/span>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t\t

Porto Feliz nasceu na margem esquerda do rio Tiet\u00ea, em um lugar que os ind\u00edgenas nativos chamavam de Araritaguaba<\/i> (termo tupi que significa “lugar da pedra de arara”, atrav\u00e9s da jun\u00e7\u00e3o dos termos arara<\/i> (“arara”), it\u00e1<\/i> (“pedra”) e aba<\/i> (“lugar)<\/sup>). O mais antigo registro conhecido do local \u00e9 de 1693 e refere-se a uma fazenda de Ant\u00f3nio Cardoso Pimentel que originou o povoado.<\/sup> Um decreto de 13 de outubro de 1797 elevou o povoado \u00e0 categoria de vila e mudou o nome para Porto Feliz.<\/p>

A cidade tem uma economia diversificada baseada na agricultura e em pequenos e m\u00e9dios estabelecimentos industriais. Na zona rural da cidade, observamos o predom\u00ednio da monocultura da cana-de-a\u00e7\u00facar.<\/p>

<\/a>
Partida da Mon\u00e7\u00e3o, de Almeida J\u00fanior (1897). Retratando Porto Feliz, no interior de S\u00e3o Paulo, durante a partida de bandeirantes em viagens fluviais pelo Rio Tiet\u00ea, destaque para o naturalismo e realismo nas figuras dos sertanistas. Acervo do Museu do Ipiranga.<\/figcaption><\/figure>
A origem do nome Porto Feliz<\/dt><\/dl>

A Vila de Porto Feliz foi criada no reinado de Dona Maria I, rainha de Portugal. O documento de cria\u00e7\u00e3o foi assinado pelo governador da Capitania de S\u00e3o Paulo, Ant\u00f3nio Manuel de Melo e Castro de Mendon\u00e7a, no dia 13 de outubro de 1797.<\/p>

<\/a>
Monumento em homenagem aos 500 anos do Brasil.<\/figcaption><\/figure>

O povoado \u00e0s margens do rio Tiet\u00ea, chamado anteriormente Freguesia de Araritaguaba, pertencera at\u00e9 ent\u00e3o ao termo da vila de Itu. Com a condi\u00e7\u00e3o de vila, Porto Feliz alcan\u00e7ou a sua autonomia. A vila era uma unidade pol\u00edtica e administrativa aut\u00f4noma equivalente a munic\u00edpio, com direito a ter C\u00e2mara e cadeia. Conquistada a condi\u00e7\u00e3o, uma das primeiras provid\u00eancias deveria ser o levantamento do Pelourinho, uma coluna que simbolizava a autonomia, geralmente feita de pedra. O termo era o territ\u00f3rio da vila, dividido em freguesias. A sede do termo ficava nas respectivas vilas ou cidades.<\/p>

O documento assinado pelo Governador concedia \u00e0 freguesia de Araritaguaba a condi\u00e7\u00e3o de vila, denominando-a Vila de Porto Feliz, e determinava a defini\u00e7\u00e3o do territ\u00f3rio do termo, a ere\u00e7\u00e3o do Pelourinho, a demarca\u00e7\u00e3o do terreno para a constru\u00e7\u00e3o dos Pa\u00e7os do Concelho e cadeia, a elei\u00e7\u00e3o de ju\u00edzes, vereadores e demais oficiais da C\u00e2mara Municipal. O ato atendia ao pedido dos moradores da freguesia de Araritaguaba, que nesse sentido enumeravam os v\u00e1rios inc\u00f4modos atribu\u00eddos \u00e0 dist\u00e2ncia de l\u00e9guas da sede do termo, a Vila de Itu. Mas, o Governador tamb\u00e9m o justificava por ser o local um porto frequentado por comerciantes das minas de Cuiab\u00e1 e por expedi\u00e7\u00f5es destinadas por Sua Majestade Fidel\u00edssima aos vastos sert\u00f5es, algumas delas chegando a alcan\u00e7ar a fronteira da Am\u00e9rica Espanhola. Em seguida, o governador vaticinava: por isso, Porto Feliz tem toda a capacidade e disposi\u00e7\u00e3o para vir a ser em poucos anos uma das vilas mais opulentas desta capitania.<\/p>

O \u00faltimo mapa da s\u00e9rie interessa particularmente aos estudiosos da hist\u00f3ria de Porto Feliz e ao mesmo tempo \u00e9 um documento importante para o estudo do com\u00e9rcio no Brasil central. Trata-se do “Mapa dos g\u00eaneros, mercadorias e efeitos que sa\u00edram desta capitania de S\u00e3o Paulo para a de Cuiab\u00e1 e Mato Grosso, pelo Porto Feliz no ano de 1801”. A exporta\u00e7\u00e3o citada nesse documento partiu toda de um \u00fanico porto fluvial, o antigo porto de Araritaguaba que em 1797 fora denominado de Porto Feliz pelo pr\u00f3prio Ant\u00f4nio Manuel de Melo e Castro de Mendon\u00e7a. Os g\u00eaneros citados na estat\u00edstica do capit\u00e3o general foram embarcados em grandes canoas como nos primeiros tempos das grandes mon\u00e7\u00f5es. As expedi\u00e7\u00f5es mon\u00e7oeiras do s\u00e9culo XVIII partiam de Porto Feliz e desciam todo o Tiet\u00ea abaixo, depois entravam no Paran\u00e1 e subiam o Pardo acima, em seguida varavam em Camapu\u00e3 para descerem o Coxim e o Taquari e navegarem a contracorrente pelo Paraguai, S\u00e3o Louren\u00e7o e Cuiab\u00e1.<\/p>

<\/a>
Carga de Canoas, pintura de Oscar Pereira da Silva (1920). Acervo do Museu do Ipiranga. Retratando a partida de mon\u00e7\u00f5es no rio Tiet\u00ea.<\/figcaption><\/figure>

O documento permite avaliar a variedade dos produtos exportados atrav\u00e9s de Porto Feliz. O mapa relaciona os seguintes g\u00eaneros: sal, farinha de mandioca, feij\u00e3o, farinha de trigo, marmelada, ferro, a\u00e7o, chapas de cobre, cera do reino, chumbo, vinho, aguardente do reino, aguardente da terra, malvasia, azeite doce, vinagre, escravos, machados, enxadas, foices, almocafres, pregos sortidos, cravos de ferrar, alavancas, fazendas, panos de algod\u00e3o, lou\u00e7as, p\u00f3lvora, capados. No meio do rol de mercadorias s\u00e3o citados 46 escravos, entre vasilhames de vinagre e centenas de machados.<\/p>

<\/a>
Monumento ao Bandeirantes<\/figcaption><\/figure>

De Mato Grosso, s\u00f3 poderiam chegar a Porto Feliz artigos preciosos. Primeiramente, o ouro. Mas tamb\u00e9m vinham a poaia, a salsaparrilha e alguns medicamentos da farm\u00e1cia caseira comuns naquela \u00e9poca. Taunay alerta para o fato de que a tal respeito silenciam as estat\u00edsticas do capit\u00e3o general. Ele nada diz sobre o ouro que possivelmente ainda era despachado de Cuiab\u00e1. O Governador que anteviu um futuro de opul\u00eancia para S\u00e3o Paulo e para a antiga freguesia de Araritaguaba n\u00e3o conseguiu imaginar que a rota fluvial do Tiet\u00ea seria abandonada ao longo do s\u00e9culo XIX, sendo aos poucos substitu\u00edda por caminhos terrestres que deixaram ao largo o antigo porto das mon\u00e7\u00f5es e a Vila de Porto Feliz. O texto “A origem do nome Porto Feliz” \u00e9 reprodu\u00e7\u00e3o de artigo publicado em MR-USP pelo historiador Jonas Soares de Souza.<\/p>

Alguns trabalhos realizados pela G Munck Locadora de Caminh\u00f5es Munck em Boituva.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/section>\n\t\t\t\t

\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t
\n\t\t\t
\n\t\t\t\t\t
<\/div>\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\n\t\t\t